"Eu estou aqui para confundir, e não para explicar!" (Chacrinha)

domingo, 9 de dezembro de 2012

17 - JEANETTE - LILIAN - PATO FU - GABRIEL RIOS


09 de dezembro de 2012.


Jeanette
 
Lilian

Pato Fu

Gabriel Rios


E VIVA A ESPANHA!


Viajar pra Europa é muito chic; o que não combina muito com este blog. Mas a causa é justa! Nesta postagem vamos para a Espanha. Apesar de falarmos de vários artistas, ouviremos apenas duas músicas, Soy Rebelde (Sou Rebelde) e Porque Te Vas (Por que você se vai?), interpretadas por Jeanette, a ninfeta e diva pop espanhola dos anos 70. Também ouviremos diferentes versões destas músicas com Lilian, Pato Fu e Gabriel Rios. Prepare seu coração! Olé!




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SOY REBELDE - Inglesa de nascimento (em 1951), Janette Anne Dimech, filha de pai belga e de mãe espanhola, viveu a infância entre a Inglaterra e os Estados Unidos; mas com a separação dos pais muda-se com a mãe para Barcelona, na Espanha. Com o single de 1971, Soy Rebelde, e com o nome JEANETTE (com um e a mais) estoura em toda a Europa e inicia sua carreira em grande estilo, embora já houvesse gravado um disco em 1968 com o grupo juvenil Pic-nic. 

Jeanette



SOU REBELDE - Sílvia Lília Barrie Knapp, a nossa LILIAN, nasceu no Rio de Janeiro em 1948. Iniciou a carreira nos anos 60, formando a dupla Lilian e Leno, e apresentando-se nos programas da Jovem Guarda. Em 1966 lançaram seu primeiro álbum, com o hit "Pobre Menina". Nos anos 70 seguiu carreira solo, com breves retornos da dupla. Com esta versão de Soy Rebelde, feita pelo mago pop Paulo Coelho, e gravada em 1978, ficou famosa no país inteiro. 


Lilian



PORQUE TE VAS (1) - Escrita por José Luis Perales, e gravada em 1974, esta música apenas iria estourar em 1976, com o filme de Carlos Saura, Cria Cuervos, premiado no Festival de Cannes e de Berlim. Este foi o maior sucesso de JEANETTE, tornando-se um hit mundial, e vendendo mais de 6 milhões de cópias.

Jeanette



PORQUE TE VAS (2) / EU SEM VOCÊ - Versão brasileira de Porque Te Vas, LILIAN gravou Eu Sem Você em 1978, em um compacto juntamente com outra originalmente gravada por Jeanette, Sou Rebelde (versão de Soy Rebelde). No caso brasileiro, o sucesso estrondoso de Sou Rebelde ofuscou um pouco o brilho desta canção que, em língua espanhola, foi o maior sucesso de Jeanette.

Lilian



PORQUE TE VAS (3) - A banda mineira PATO FU lançou seu primeiro disco em 1993, "Rotomusic de Liquidificapum". Porque te vas foi gravada em 1996, no disco "Tem mas acabou", produzido por André Abujamra. O vídeo que veremos faz parte do DVD "MTV ao vivo", de 2002, e gravado no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais. É a versão mais rock desta música no Youtube. A formação atual do Pato Fu é composta por Fernanda Takai, John Ulhoa, Ricardo Koctus, Xande Tamietti e Lulu Camargo. 

Pato Fu



PORQUE TE VAS (4) - GABRIEL RIOS nasceu em Porto Rico em 1978, e em 1996 mudou-se para a Bélgica, onde estudou Artes, mas acabou seguindo a carreira de músico. Atualmente é radicado nos Estados Unidos. Seu primeiro álbum, "Ghostboy", foi lançado em 2004. Em 2006 chegou a ser escolhido o melhor cantor belga por uma revista local. O cantor chic, no entanto, também não resistiu aos encantos de Porque Te Vas, e também a gravou, numa sofisticadíssima, por supuesto, versão.   

Gabriel Rios




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Resumo da ópera: Anos 70, A gata inglesa Jeanette, uma européia globalizada, filha de pai belga com mãe espanhola, tendo vivido também nos Estados Unidos (olha que biografia mais chic) grava uma balada triste em espanhol, com uma letra que justifica sua rebeldia, tema tão decantado nos anos 60, "porque o mundo quis assim". Linda, ela canta na televisão, num programa produzidíssimo, provavelmente um programa badalado. Isso deve ter sido muito chic na época, ou pelo menos bem aceitável como ícone da cultura de massa, como aconteceu com a versão dessa música gravada por Lilian no Brasil, no final da década de 70.  Pelo que me recordo de meus tempos de infância, essa canção alcançou tanta comoção quanto também uma certa rejeição, compatível com a superexposição normal de um hit de rádio. O fato é que, com o tempo, quanto mais pop, mais cafona. Alguns diriam que o tempo é cruel (assim como em nossa própria aparência) com a música pop. Não tem jeito! E a canção acabou virando uma pérola do cancioneiro brega brasileiro dos anos 70. Outros (como eu) acreditam que esse arzinho retrô, essa atmosfera cafona, dão uma cor especial a essas canções.  Um arzinho que acabou inspirando "músicos chics", como a banda Pato Fu e o cantor Gabriel Rios. Quanto à canção Porque te vas, vamos ser sinceros, é muito charmosa! Ou não? como diria Caetano.       

E não deixem de ver o bônus desta postagem: uma cena do filme Cria Cuervos, de Carlos Saura.

Saudações cafônicas!


Kid Cafona  

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VÍDEO BÔNUS: CRIA CUERVOS, trecho do filme de Carlos Saura.

Cria Cuervos




Postado em 09 de dezembro de 2012.




 Fonte: Wikipédia/Patofu.com.br.




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domingo, 18 de novembro de 2012

16 - ALMA DE GATO - LENO - CÉSAR SAMPAIO - ODAIR JOSÉ - EDUARDO DUSEK


18 de novembro de 2012.

Alma de Gato

Leno


 

César Sampaio
 
Odair José




Eduardo Dusek


MÚSICA BREGA NO MATO GROSSO
 
 

Do extremo sul do Brasil, onde visitamos o Rio Grande do Gaúcho da Fronteira, vamos agora para o centro-oeste do país, mais especificamente para o Mato Grosso, conhecer e ouvir os talentosos rapazes do grupo vocal  ALMA DE GATO. O grupo se formou em 2004 em Cuiabá, e desde então nunca mais parou, sempre cantando à capela e sempre de forma irreverente.  Também veremos alguns cantores sensacionais, e bregas! Com muito orgulho. Todos eles homenageados pelo grupo mato-grossense, no ultimo video deste post. 



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ALMA DE GATO CANTA FERNANDO MENDES

Para começar, vamos ver um vídeo dos cuiabanos do Alma de Gato interpretando num pot-pourri músicas do nosso príncipe da musica brega: o excelente FERNANDO MENDES. Para quem quiser matar saudades do cantor mineiro, confira neste blog uma postagem com suas principais canções: http://cafonalia.blogspot.com.br/2012/03/02-fernando-mendes.html.
O pot-pourri ainda termina com José Augusto
 
 
Alma de Gato
 
 
LENO - "A POBREZA"
 

Gileno Osório Wanderley de Azevedo, ou simplesmente Leno, nasceu em Natal-RN, em 1949, e  é um decano da Jovem Guarda. Formou nos anos 60 uma dupla com sua irmã: Lilian e Leno. Nos anos 70 e 80 os dois mantiveram carreira solo, mas frequentemente resgatavam a parceria.  "A Pobreza" é um dos grandes clássicos do repertório brega que surgiu no período final da Jovem Guarda e que se consagrou nos anos 70. O dramalhão do "rapaz pobre" é de fazer chorar...
 
 

Leno
 
 
CÉSAR SAMPAIO - "SECRETÁRIA DA BEIRA DO CAIS".
 
César Sampaio nasceu no Rio de Janeiro, e sua música "Secretária da beira do cais", de 1975, se insere , sem dúvida, entre os maiores clássicos da geração brega 70. O cantor ainda fez sucesso na América Latina, ganhando vários discos de ouro aqui e no exterior. Esta canção é sobre uma garota de programa que vai visitar a família e que "num instante se torna a 'mocinha do interior', num alguém com a 'pureza' de quem nunca teve um amor". Ela ainda conta ao pai que "é muito feliz na vida que traz, e que trabalha como 'secretária' da beira do cais". A fina ironia da música brega... 
 
 
 
César Sampaio
 
 
ODAIR JOSÉ - "PÍLULA" E "DEIXE ESSA VERGONHA DE LADO".
 
O goiano Odair José talvez seja o principal nome da música brega, ou pelo menos o que mais "levou a fama" do estilo. Sua música mais famosa, conhecida pelo refrão "Pare de tomar a pílula", foi batizada originalmente de "Uma vida só". E "Deixe essa vergonha de lado" também é conhecida como o "Hino das empregadas domésticas". Odair já ganhou uma postagem neste blog e vocês podem conferir aqui: 
 
 
 
Odair José
 
 
EDUARDO DUSEK - "BREGA-CHIQUE". 
 
Nascido no Rio de Janeiro em 1957, Eduardo Dusek iniciou sua carreira em meados dos anos 70 como pianista e compositor, e no final da década já tinha várias composições suas gravadas por grandes nomes da MPB. O sucesso veio no início dos anos 80, quando cantou músicas escrachadas como o "Rock da cachorra" e "Brega-chique", mais conhecida como "Doméstica". Aliás, esta música é de interesse total deste blog, a começar pelo título.  
 
Eduardo Dusek
 
 
ALMA DE GATO - "POT-POURRI BREGA". 
 
E por último, vamos rever o ótimo ALMA DE GATO, com outro pot-pourri, utilizando canções já mostradas nesta postagem: "A pobreza" de Leno, "Secretária da beira do cais" de  César Sampaio, "Deixe essa vergonha de lado" de Odair José e "Brega-chique" de Eduardo Dusek.
 
 
Alma de Gato
 
 
 
 
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O ALMA DE GATO é um grupo que foi "ungido" pelo bom gosto nacional em 2011, quando conquistou o 1° lugar no I Concurso Nacional de Arranjos Vocais, que aconteceu no Rio de Janeiro. Só para se ter a importância do evento, o júri era formado por cantores dos mais importantes grupos musicais de MPB, como Magro Waghabi (MPB4), Zé Renato (Boca Livre), Paulinho Malaguti Pauleira (Céu da Boca), Monica Thiele (Vésper Vocal), Marcelo Caldi, André Protasio e Crismarie Hackenberg (BR6) e Regina Lucatto (Garganta Profunda). Nem por isso, o grupo deixa de lado os compositores bregas para seguir os medalhões da MPB. Já fizeram show com músicas de Chico Buarque, mas este ano, por exemplo, fazem um show apenas com músicas de Roberto Carlos. Com isso, o grupo mostra que o repertório brega pode estar lado a lado com o repertório chic de MPB.
 
Como se vê, o Brasil, de cabo a rabo, vem caindo de quatro pela música brega, do Arroio ao Chuí, da Bahia ao Mato Grosso. Talvez não esteja longe o dia em que chic mesmo no Brasil será o brega. Quem viver verá!!!
 
Saudações Cafônicas!
 
 
Kid Cafona.
 
 
 
 
Postado em 18 de novembro de 2012.
 
 
  
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

15 - GURI DE URUGUAIANA - GAÚCHO DA FRONTEIRA

1º de novembro de 2012.

Guri de Uruguaiana
Gaúcho da Fronteira



A MÚSICA DOS PAMPAS

  
E a nossa viagem musical de hoje é para o sul do Brasil.  Vamos ouvir a ótima música regional do Rio Grande do Sul. É claro que ninguém em sã consciência consideraria qualquer tipo de música regional como música de mau-gosto. Mas é fato que muita gente (equivocada) considera esse tipo de música como uma música menor, música de velho. Azar o deles, porque eu adoro! E Gaúcho da Fronteira é "tri-legal". E também veremos e ouviremos a "nova geração" gaúcha: Guri de Uruguaiana, e suas hilárias versões do Canto Alegretense.
 
 
 
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CANTO ALEGRETENSE I  -  Gaúcho da Fronteira
 
Heber Artigas Armua Fróis nasceu em 1947, no Uruguai, mas naturalizou-se e virou brasileiro e gaúcho de verdade. Mais que isso, virou um símbolo do homem brasileiro nos pampas; um legítimo gaúcho, tchê! Iniciou sua carreira em 1968, com o grupo "Os Vaqueanos" e gravou seu primeiro disco em 1975. Apesar  de seu sucesso com a música tradicional gaúcha, mostrou-se também um legítimo representante da música tradicional brasileira, ao misturar ritmos de outras partes do país, como o forró e o vanerão, que ele juntou e batizou de "forronerão", além do "vanerão sambado". Gaúcho da Fronteira é orgulho gaúcho, sulista e nacional. Confiram (e sintam o cheiro de churrasco)!  
 
 
    
Gaúcho da Fronteira
 





CANTO ALEGRETENSE II - Versão Michel Teló

A composição original do Canto Alegretense é de Antonio Augusto Fagundes e Bagre Fagundes. O Guri de Uruguaiana é talvez o único caso no mundo de cantor que só tem uma música no repertório, que ele canta em várias versões. Aqui ele parodia o mega-sucesso internacional "Assim você me mata", de Michel Teló.


Guri de Uruguaiana
 
 
 
CANTO ALEGRETENSE III - Versão Paula Fernandes
 
Guri de uruguaiana é o personagem do humorista Jair Kobe, nascido em Porto Alegre em 1959. Em 2001, segundo seu site, "depois de passar por tantos trabalhos na vida, Jair descobriu seu talento reprimido ao apresentar o show 'Seriamente Cômico', no Teatro Ipê, ingressando a partir de então na carreira artística; e está na vida de comediante até hoje".
 
 
 
 

Guri de uruguaiana
 
 
 
CANTO ALEGRETENSE IV - Versão Funk
 
Guri de Uruguaiana, segundo o blog do personagem, "é nascido e criado na zona; na zona rural de Uruguaiana, e que quando piá de colo, aprendeu a caminhar ligeiro que nem cascudo em galinheiro, com apenas 4 meses; isso porque ele era mais feio que indigestão de torresmo, e ninguém queria o vivente no colo". O Guri cresceu, virou artista e ampliou seus horizontes além dos pampas, vindo a encontrar-se um dia com o funk carioca.  
 
 
Guri de Uruguaiana
 
 
CANTO ALEGRETENSE V - Versão Village People
 
E o Guri também mostrou que não tem nenhum tipo de preconceito, chegando até mesmo a gravar uma música do Village People. E neste blog não tem espaço para preconceito. Na verdade, só não gosto muito de gente "chic", ou "metida à chic". Se bem que... Village People é muito "chic", não é não?
 
 
Guri de Uruguaiana
 
 
CANTO ALEGRETENSE VI - Versão "We are the World"
 
E para finalizar, um clássico dos anos 80, defendido com toda a emoção pelo Guri e por seus convidados. Barbaridade!
 
 
Guri de Uruguaiana
 
 
 
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A proposta deste blog é viajar por todas as regiões brasileiras e conferir todos os tipos de música do nosso musicalmente rico país, mas principalmente aquelas  músicas que ficam meio que escondidas, por não estarem de acordo com o bom-gosto dominante. Já falamos e mostramos muito de música brega, cafona, mas a música regional, folclórica, muitas vezes também é tão rejeitada quanto. No entanto, dos Pampas à Amazônia, temos uma música regional riquíssima. E devemos divulgar essa cultura.  E o divertidíssimo Guri de Uruguaiana, com muito humor, presta um belo serviço nesse sentido. e o Gaúcho da Fronteira merece ser conhecido por todo o Brasil. Barbaridade, tchê!
 
Saudações cafônicas!
 
Kid Cafona
 
 
 
Postado em 01º de novembro de 2012. 
 
 
 
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

14 - LUIZ CALDAS - BANDA UÓ


26 de setembro de 2012.

Banda Uó e Luiz Caldas


Luiz Caldas



Banda Uó
 
 
 
 NA FRONTEIRA ENTRE A BAHIA E GOIÁS  
 
 
A Bahia sempre teve lugar cativo dentro da música brasileira, inclusive dentro daquele tipo de música que é muito ouvido, mas que goza de pouco prestígio; tô falando de música cafona, música brega! Pois bem, o ótimo Luiz Caldas foi um dos pioneiros da música axé, que até hoje faz sucesso com cantoras do naipe de Ivete Sangalo e Cláudia Leite. Com sua música animada e com suas letras maliciosas, Luiz Caldas marcou época nos anos 80. Neste post vamos rever dois clipes antigos do mestre baiano, dois clipes de um encontro dele com uma conhecida nossa, a intrépida Banda Uó, e ainda mais um clipe e um registro de show da banda goiana, pra matar a saudade.  
 
 
 
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FRICOTE
 
O "Rei do Axé", como é conhecido Luiz Caldas, nasceu em Feira de Santana, Bahia, em 24 de junho de 1963. De origem humilde, aos 10 anos de idade, já viajava pelo interior fazendo shows, acompanhando algumas bandas. Tornou-se multiinstrumentista. Mais tarde, misturando os ritmos da Bahia, como o ijexá, frevo, reggae, samba, pop, rock e deboche, acabaria por criar a música Axé, ou Axé Music, nos anos 80. "Fricote" (composição de Luiz Caldas e Paulinho Camaseu), de 1985, faz parte da primeira safra desse novo ritmo baiano. O figurino "Axé anos 80" é um show à parte. Sessão Nostalgia!!
 
 
 Luiz Caldas
 
 
 
TIETA
 
Luiz Caldas gravou seu primeiro disco, "Magia", em 1985, e até 2006 gravou 12 discos de carreira. Em 2010 lançou um ambicioso projeto, 10 discos simultâneos em diferentes estilos (rock, samba, brega, indígena, instrumental, frevo, forró, axé e dois de MPB), num total de 130 músicas inéditas, disponibilizadas na Internet ( http://www.luizcaldas.com.br/). Incrível! Nesse ano também se lançou como cantor de heavy-metal. Aqui ele interpreta "Tieta", que foi tema de abertura da novela de mesmo nome, baseada no livro do também baiano Jorge Amado.
  
 
 Luiz Caldas
 
 
 
 
O QUE QUE ESSA NEGA QUER
 
 
O Projeto "Compacto Petrobras" organiza o encontro de dois grandes nomes da música brasileira; um consagrado e outro emergente. Neste caso, abriram votação para escolher uma parceria para Luiz Caldas, e a vencedora foi a Banda Uó. Vendo o vídeo abaixo, fica difícil imaginar outra parceria. A composição é de Luiz Caldas e de Ubajara Carvalho. 
 
 
 Luiz Caldas e Banda Uó
 
 
 
BEIJA-FLOR
 
 
Como no projeto "Compacto" a ideia é fazer sempre dois vídeos de duas músicas, aqui está o outro lado do compacto: "Beija-flor", com Luiz Caldas e Banda Uó. O axé da Bahia com o tecnobrega de Goiás ficou uma coisa assim...espetacular! Confiram! 
 
  
 Luiz Caldas e Banda Uó
 
 
 
ROSA
 
Este clipe é mais um da primeira safra da Banda Uó, período em que fizeram versões de músicas estrangeiras com batida tecnobrega. Desta vez a escolhida foi "Last Night", da banda The Strokes, que virou simplesmente..."Rosa".
  
 
 Banda Uó
 
 
 
VÂNIA
 
 
Pela primeira vez neste blog, confiram a goiana Banda Uó em um show ao vivo. Este foi gravado em Brasília. O carisma dos três integrantes é contagiante. Confiram a Banda Uó interpretando ao vivo "Vânia". Divirtam-se!  
 
  
  Banda Uó
 
 
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Ficamos por aqui, então, com mais uma postagem que traz para vocês o melhor da música maldita brasileira, aquela que motiva muitas torcidas de nariz, mas que sempre cresce e aparece. Sempre mata a cobra e sempre mostra o pau. Viva a Música Cafona Brasileira! Viva Luiz Caldas, o pai do Axé, e viva a Banda Uó, a nova cara do Tecnobrega!
Haja Amor!!!!!!
 
 
 
Saudações cafônicas... e axé babá!!
 
 
 
 
Kid Cafona
 
 
 
 
Postado em 26 de setembro de 2012. 
 
 
 
 
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sábado, 1 de setembro de 2012

13 - RITA LEE - ROBERTO CARLOS - ERASMO CARLOS - CAETANO VELOSO




1° de setembro de 2012.
Rita Lee

 
Rita Lee e Roberto Carlos

 
Rita Lee e Erasmo Carlos

 
Rita Lee e Caetano Veloso



 
RITA LEE E OS  FLERTES DA  TROPICÁLIA COM A  JOVEM GUARDA
 
 

 
 E a Jovem Guarda, "rrrealllmente", ainda dá pano pra manga. Aqui neste
blog já apareceu algumas vezes, e ainda aparecerá muitas outras.
A música pop dos anos 60 no Brasil, na época chamada apenas de rock,
ou de iê-iê-iê (um aportuguesamento do yeah yeah yeah, do baking vocal
dos Beatles), como toda música pop, com o passar dos anos, ficou ...
"cafona". Para os mais jovens, Jovem Guarda é aquele momento do baile
de formatura em que os tiozinhos "enlouquecem" na pista de dança. Mas
essa música nunca deixou de ser matéria prima para outros artistas, como
a cantora Rita Lee, que nos anos 60 fazia parte de outro movimento, a
Tropicália, mas que nos anos 70 radicalizou sua verve rock and roll
(com o grupo Tutti Frutti), ao contrário da maioria dos integrantes da Jovem
Guarda, que seguiram a linha romântica, e logo passaram a ser vistos como
"cafonas", e posteriormente como "bregas".
A própria Rita, com o advento do Rock anos 80 no Brasil, acabou entrando, quem
diria, na categoria "ultrapassada". Mas Rita, apesar de vir de outro movimento,
sempre prestigiou a Jovem Guarda, e neste post vamos mostrar alguns momentos
dessa aproximação, com Roberto, Erasmo, e inclusive com uma participação de
Caetano Veloso (sempre ele, como eu sempre digo).
 
 
 

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SPLISH SPLASH - RITA LEE
(comp: Bobby Darin-versão: Erasmo Carlos). 
 
Pra começar, vamos ver Rita Lee interpretando uma música do capixaba
Roberto Carlos, gravada pelo rei em 1963 no álbum intitulado com o mesmo
nome da música.
O vídeo de Rita Lee, com o grupo Tutti Frutti, foi gravado durante o Hollywood Rock
de 1975. Rita explode em sensualidade. Recém saída dos Mutantes, que seguiram
o Rock Progressivo, Rita investe no Glam Rock, ou Glitter.
Se a Inglaterra tinha os Beatles, nós tivemos os Mutantes, e se lá eles tinham
David Bowie, aqui nós tivemos, e habemus Rita Lee. Amém!
 
  
 Rita Lee
 
 
 
 
MINHA FAMA DE MAU - RITA LEE
(comp: Erasmo Carlos/ Roberto Carlos).
 
Rita Lee Jones nasceu em 31 de dezembro de 1943, em São Paulo. Em 1967
gravou seu primeiro álbum com os Mutantes, banda que ficaria até o início dos
anos 70, quando passou a se apresentar com o Tutti-Frutti.
Se, para a paulistana Rita, o carioca Erasmo é o pai do Rock nacional, pra todo
mundo Rita é a rainha. Ela já disse que não gosta do epíteto; acha-o "cafona"(!!!). 
Adorei! E aqui a rainha interpreta um clássico do pai do "menino", e aproveita a ocasião
para lisonjear o "bandidão", que no jargão dela deve ser o mais alto elogio emanado
por sua "cafona" majestade. 
 
 
 

 
Rita Lee
 
 
 
MINHA FAMA DE MAU (2) - ERASMO CARLOS 
(comp: Erasmo Carlos/Roberto Carlos).
 
Rita Lee gravou esta música com Erasmo em um disco do "mestre" somente
com duetos, "Erasmo Carlos Convida", de 1980.
Originalmente foi gravada por Erasmo no disco "A Pescaria", de 1965.
E recentemente o Tremendão escreveu um livro de memórias com esse
mesmo título. Aqui o "bandidão" Erasmo interpreta a canção com "Os Trapalhões".
Divirtam-se!



Erasmo Carlos
 
 
 
 
É PROIBIDO FUMAR - RITA LEE
(comp: Roberto Carlos/Erasmo Carlos).
 
Música gravada pelo Rei Roberto em 1964, no álbum "É Proibido Fumar".
Em 1977 Rita gravou esta música no álbum "Refestança", que foi o registro
de um show em que ela dividia o palco com o baiano Gilberto Gil. O disco
é maravilhoso, e Rita, que se encontrava no auge de sua fase roqueira,
volta um pouco às suas origens tropicalistas. 
 
 
 
Rita Lee
 
 
 
 
EU SOU TERRÍVEL - RITA E CAETANO
(comp: Roberto Carlos/Erasmo Carlos).
 
É claro que o também baiano Caetano Veloso não poderia faltar por aqui, e
em grande estilo. O encontro aconteceu em um show de Rita Lee, em 2000.
A música foi gravada originalmente em 1967, por Roberto Carlos,
no disco "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura".
 



 
 

Rita Lee e Caetano Veloso
 
 
 
 
MEDLEY -  RITA LEE E ROBERTO CARLOS.
 
E no especial de Fim de Ano do Rei, em 2008, a rainha do Rock compareceu
com toda sua comitiva, e o encontro pode ser considerado um "clássico"
da música brasileira. Rita e Roberto intercalaram seus sucessos e o
resultado foi uma "brasa", mora? Além de representar a união de dois
grandes artistas, o encontro representa o encontro do cantor que é
campeão de vendas de discos no Brasil (com mais de 120 milhões de
discos vendidos) com a cantora campeã (com mais de 55 milhões),
segundo o site Globo.com, revelando uma lista de apuração
da ABPD. Segunda esta lista Rita fica atrás apenas do próprio Roberto,
de Tonico e Tinoco e de Nelson Gonçalves. Confiram:
-a-artista-do-sexo-feminino-mais-bem-sucedida-no-brasil/
 
 
 
 
Rita Lee e Roberto Carlos

 
 
 
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E enfim chegamos ao final de mais uma postagem. Nesta que foi
uma verdadeira confraternização entre a Jovem Guarda e a Tropicália. 
Sempre houve uma preferência pela "turma do bom-gosto" em favor
da Tropicália, e essa turma sempre torceu o nariz para a música da Jovem
Guarda. Mas o mesmo não ocorre entre os artistas dos dois movimentos,
que nunca entraram nessa discussão e sempre se respeitaram. Também
Gal e Bethânia gravaram músicas de Roberto e Erasmo.
Entre Jovem Guarda e Tropicália há um diálogo que tem tudo a ver com o 
espírito do Cafonália.

Bom, tá tudo muito bom, mas... quem vai querer a melancia da Rita Lee e
o pepino do Roberto Carlos?
Alô, Alô ...

Abraços cafônicos!


Kid Cafona



Postado em 1º de setembro de 2012.
 
  
 
 
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